168 detentos não retornam após saidinha em Hortolândia, Campinas e Sumaré

Após a "saidinha" concedida a detentos do regime semiaberto em Hortolândia, Campinas e Sumaré, um total de 168 reeducandos não retornaram aos presídios, levantando preocupações entre autoridades e a população local. A saída temporária, autorizada pelo Poder Judiciário, permitiu que 3.814 detentos desfrutassem de liberdade entre os dias 13 e 19 de junho. No entanto, a não observância do prazo estabelecido resultou no status de foragidos da justiça para aqueles que não voltaram às unidades prisionais.

Conforme dados divulgados pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) ao HortoNews, Hortolândia registrou a saída de 1.537 reeducandos do regime semiaberto, dos quais 71 não retornaram aos presídios. Em Campinas, 2.180 detentos foram beneficiados pela saída temporária, mas 97 deles não cumpriram a obrigatoriedade de retornar à unidade prisional. Por outro lado, em Sumaré, todos os 97 detentos contemplados com o benefício cumpriram corretamente o prazo estabelecido. 

A quantidade de detentos que não retornaram representa 4,4% do total de reeducandos que foram beneficiados com a saída temporária. É importante ressaltar que a concessão desse benefício está prevista na Lei de Execução Penal e é regulada por datas específicas no Estado de São Paulo, seguindo a portaria DEECRIM 02/2019. No entanto, os detentos que não retornaram são agora considerados foragidos da justiça, o que levanta questões sobre o sistema de monitoramento e segurança durante esse período de liberdade condicional.

A falta de retorno dos detentos após a "saidinha" gera preocupações sobre a eficácia das medidas de monitoramento e controle, bem como implicações para a segurança da sociedade. As autoridades responsáveis estão empenhadas em localizar e recapturar os foragidos, intensificando esforços para garantir o cumprimento das determinações judiciais e a segurança da população. A presença de foragidos nas ruas pode resultar no aumento da criminalidade, gerando insegurança para os cidadãos e impactando negativamente a qualidade de vida na cidade.

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